Setembro é um mês que ganha uma tonalidade especial a cada ano, à medida que o mundo se une para abordar um tema de extrema importância: a saúde mental. Com o lema “Setembro Amarelo”, a campanha global de prevenção ao suicídio chama a atenção para uma realidade alarmante que muitas vezes permanece nas sombras.
Suicídio: um problema global
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 800.000 pessoas tiram suas próprias vidas a cada ano, o que equivale a uma a cada 40 segundos. Além disso, estima-se que para cada suicídio consumado, há aproximadamente 20 tentativas não fatais.
O Brasil não está imune a essa crise. Dados do Ministério da Saúde revelam que o país registra uma média de 32 suicídios por dia, tornando-se a quarta maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.
Depressão: um fator de risco
A depressão desempenha um papel significativo nas estatísticas preocupantes do suicídio. A OMS estima que mais de 264 milhões de pessoas em todo o mundo sofram de depressão, uma condição que afeta a qualidade de vida e o bem-estar emocional.
No Brasil, a depressão é uma realidade que atinge cerca de 5,8% da população, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Setembro Amarelo: sensibilização e prevenção
O Setembro Amarelo é um movimento que busca aumentar a sensibilização sobre questões de saúde mental, promover o diálogo aberto e fornecer recursos para ajudar aqueles que precisam. É crucial entender que a saúde mental é tão importante quanto a saúde física e que pedir ajuda não é sinal de fraqueza, mas de coragem.
Se você ou alguém que você conhece está enfrentando desafios relacionados à saúde mental, saiba que há ajuda disponível. Serviços de apoio emocional, como o CVV (Centro de Valorização da Vida), estão disponíveis 24 horas por dia através do número 188, e profissionais de saúde mental estão prontos para fornecer assistência.
À medida que seguimos em frente neste Setembro Amarelo, lembremo-nos de que a empatia, o apoio e a conscientização são nossas melhores armas na luta contra o suicídio e na promoção de uma sociedade mais saudável emocionalmente.